Os vetos feitos pela presidente da República, no exercício
de prerrogativas constitucionais, à legislação que lhe submeteu o Congresso
Nacional para a regulação de áreas ambientalmente protegidas em propriedades
rurais de todo País, está fadado a impor-se à resistência dos deputados a quem
foram dirigidos.
Não se trata de discutir tecnicalidades sobre o assunto,
como aquelas que aludem aos interesses corporativos e econômicos ligados à
grande empresa agrícola e aos interesses fundiários.
A matéria submetida à
presidente opõe duas esferas de vontades, irreconciliáveis nos termos da
legislação emergida do Congresso e levada à sanção presidencial: a de 60% da
população brasileira que vive em cidades contra a parcela minoritária que vive no
interior do País, pulverizada em tantas diferentes visões impossíveis de
auscultar.
Os vetos da presidente é o que quer a maioria dos brasileiros
e parte preponderante dos povos do mundo. Que se preserve as nascentes, margens
de rios e áreas vulneráveis como topos de morros, assegurando espaço
satisfatório à vida vegetal, deveria já ser clausula pétrea da Constituição
Federal e recomendação expressa da Organização das Nações Unidas.
O veto vem ao encontro àquilo que deseja a sociedade, por
essa razão não haverá apoio político o bastante para removê-lo em nova
apreciação do Legislativo ou mesmo para alterar-lhe o sentido por meio de
mudanças do Decreto que substituiu a matéria vetada.
Tão certo quanto a derrota dos interesses que se colocaram contra
a vontade da nação nesse embate, foi o crescimento político da presidente da
República que já vinha gozando de índices de popularidade expressivos.
Mais que a figura da mandatária, fortalece-se o significado do
presidencialismo para o brasileiro frente outra forma alternativa de
organização dos poderes da República baseada na força do parlamento, o
parlamentarismo.
Estivéssemos agora sob a égide desse sistema de governo, que
é bandeira programática do principal partido de oposição, o PSDB, e o Brasil
daqui a dez anos incorreria em desastrosa diminuição do volume de água que
corre pelos seus rios, de graves repercussões econômicas para o conjunto da
sociedade.
Felizmente podemos contar com um presidencialismo forte e
uma mulher sábia a dirigi-lo, que bem compreende o cio dessa outra mulher, a
nossa mãe Terra.
a maioria deste povo que pede o veto da dilma ao codigo florestal são pseudos ecologistas que vivem no ar condicionado;nunca viram um pe'de milho arroz ou feijão e tomara que no final da vida passem fome para valorizar o homem do campo que trabalha de sol a sol para encher suas gordas barrigas!
ResponderExcluir"O veto vem de encontro àquilo que deseja a sociedade..."
ResponderExcluirCreio que o emprego da expressão "de encontro" tenha sido equivocado, já que indica "em contrário". Acho que o correto seria "vem ao encontro".
Abraços
obrigado amigo pela observação. Ela está correta. Já providenciei a alteração.
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