Há um mês circula na internet um vídeo que traz a jornalista
da TV Bandeirantes, Mirella Cunha, humilhando e expondo ao riso um jovem preso
por roubo (veja o vídeo abaixo).
Apenas após alcançar um número significativo
de visualizações foi que o vídeo passou a ser considerado como aquilo que de
fato é: uma ofensa aos direitos individuais, previstos na Constituição, de
preservação da honra e da dignidade de qualquer pessoa em território brasileiro.
O caso possui relevância porque expõe os métodos adotados
por certo jornalismo sensacionalista que se vale da exploração do drama humano
com a finalidade de obtenção de audiência. É sancionado pela nova modalidade de
humor, elevado ao estágio de arte, de escroques como Rafinha Bastos e Danilo
Gentilli que se projetaram com o deboche e a diminuição de terceiros.
A diferença entre eles e a jornalista é que esta desceu
alguns degraus a mais do despautério e transformou em motivo de riso, a
ignorância, o medo e a impotência de um detento provisório contra quem nem
queixa crime havia ainda sido formalizada. Apoiada na diferença econômica e
social que a separava do interlocutor, a jornalista sentiu-se a vontade para
fazer do que seria uma simples entrevista diversão para ela mesma e sua equipe.
Como se estivéssemos num País sem leis e sem direitos, num
retorno aos tempos da escravidão, o vídeo foi levado ao ar pela emissora, sendo
objeto de nota de desculpas apenas quando intervieram o Ministério Público
Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil.
Embora a jornalista tenha sido demitida, segundo nota da
empresa, ficou o registro de quanto se faz urgente o estabelecimento de
critérios que regulem o modo pelo qual os meios de comunicação dão sua
contribuição à formação de consensos e ao estabelecimento de valores para a
construção da sociedade pluralista que pretendemos para nosso País.
A repórter agiu como um promotor de justiça diante de um réu no tribunal. Esse é o modo Veja de fazer jornalismo.
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ResponderExcluiressa mulher nasceu sem sensibilidade, não a considero como nada...
ResponderExcluirnem como uma pedra, uma madeirinha, meus gatinhos, todos são mais sensíveis que ela!
ela e seus comparsas de programa são por demais asquerosxs!!
quem defende este elemento leve ele para casa para estuprar suas familias. ja esta na hora da pena de morte no brasil!
ResponderExcluirTPM
ResponderExcluirquando os bandidos esculacham o cidadão 'e normal. mas quando são esculachados veem esses hipocritas tomar as dores destes desqualificados ;são os malditos defensores dos direitos humanos
ResponderExcluirNão quero defender e nem apoiar a Mirella!!! Mas, uma pergunta: E a vitima, não quero saber se foi assaltada ou estuprada... Apneas sei que ela sofreu um abuso! Foi humilhada em ver seus pertences sendo reirado a por um bandido e nada pode fazer!!! Sua privacidade foi invadida e ela ficou ipotente!!! E seus direitos humanos? Foram respeitados? Foram garantidos?
ResponderExcluirPoisé, parem de hipocrisia... parem de querer transformar um bandido em pobre coitado e humilhado!!! Pode até não ter abusado sexualmente da garota... mas continua sendo um bandido que daqui a pouco tempo vai estar nas ruas fazendo a mesma coisa!!!No Brasil cansamos de ver isso acontecer !!!
essa tal de ana quaiato deve ser uma mal amada;nunca teve um orgasmo e não tendo o que fazer fica criticando o trabalho desta reporter e protegendo bandidos que deveriam estar mortos e no inferno!!!!!!!!!
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