Uma piada esses economistas de oposição, um cômico em particular esse tal Mendonção. Não lembram? Aquele que ministro da comunicação no governo Fernando Henrique Cardoso, acusado de agir pessoalmente na montagem de consórcios que levaram por ninharia concessões milionárias na exploração de telefonia, foi pilhado ao telefone dizendo ao seu irmão, dirigente do BNDES, que o governo havia agido “no limite da responsabilidade” no processo de privatizações.
A declaração deu investigação na polícia federal e mereceu capa da Veja, o que levou os irmãos Mendonça de Barros, Luiz Carlos (o Mendonção) e José Roberto, a serem demitidos do governo de cujo presidente eram amigos pessoais.
De lá pra cá os manos passaram a ser mais cautelosos e viraram o que se chama “homens de mercado”. Abriram uma corretora em nome dos respectivos filhos e comparecem com regularidade pendular à mídia para perorarem sempre em linha contrária do que são as medidas do Governo.
De lá pra cá os manos passaram a ser mais cautelosos e viraram o que se chama “homens de mercado”. Abriram uma corretora em nome dos respectivos filhos e comparecem com regularidade pendular à mídia para perorarem sempre em linha contrária do que são as medidas do Governo.
Se o Governo porventura aumenta os juros, os Mendonça de Barros gritam à janela que deveria ter baixado. Se o Governo os abaixa lá está a família de novo a clamar que a medida foi erro crasso.
No momento, depois de terem circulado por todas as bancadas de telejornais alardeando a desindustrialização do Brasil e seu retorno ao estágio de grande fazenda da primeira república, dão meia volta e dizem que o Brasil retrocedeu à época do regime militar fechando a economia às importações, numa clara ofensa aos ditames da Organização Mundial de Comércio.
De brasileiros assim Miami, para não dizer o inferno, está cheio. Os irmãos Mendonça de Barros após haverem enriquecido como “coordenadores de consórcios de telefonia” e terem captado clientes para a empresa comandada pelos filhos quando a frente do governo vêm arvorarem-se agora em grilos falantes da consciência nacional.
Desmoralizados com o enorme cortejo de vaticínios que não se cumpriram, esses nossos brasileiros tão bom de bicos dedicam-se no momento a ganhar um dinheirinho com os “injustiçados” importadores de carros subfaturados da Ásia, enquanto repetem a exaustão que o Governo faz mal de “preparar-se para uma economia de guerra” por causa da crise, porque o que vem por aí é um período de bonança.
Nesse sentido seria uma “aventura” baixar os juros em razão de que os bons ventos internacionais (imaginem) fariam com que a inflação disparasse e a grande conquista do governo de que fizeram parte, a estabilização dos preços (sempre ela) estaria perdida para sempre.
Essa família de matracas a serviço de quem lhes pague mais deveria calar-se e assumir de uma vez por todas que não fazem análise desinteressada, que casam o tempo inteiro seus interesses de consultores de especuladores com a de repetidores de simplórios discursos oposicionista.
Discursos que colavam no tempo em que os dois expeliam perdigotos nos artigos da extinta Revista de Economia Política nos tempos do regime militar, mas que hoje giram em falso por desconsiderarem a possibilidade de que qualquer baboseira possa ser escrutinizada pela livre circulação de idéias na rede mundial de computadores.
Fiquemos combinados, senhores Mendonça: tudo que vier refletir a condução da política econômica vossas senhorias são contra. Certo? Então deixem as pessoas inteligentes em paz
Lembro a época em que revista de grande circulação denunciou essas maracutaias e atualmente tenho visto eles dando entrevista na Globo News falando de economia e de corrupção, parecendo pessoas sérias.
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