quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Post sobre William Waack: uma retratação e um pedido de desculpas


Em 25 de novembro de 2011 o Blog Brasil que Vai! publicou texto sob o título “Wikeleaks aponta Willam Waack como informante” em que tecia considerações sobre documentos divulgados por aquela organização acerca de palestra proferida a diplomatas pelo jornalista meses antes.
Baseada em interpretações questionáveis de outros Blogs , a publicação desavisadamente valeu-se de termos inapropriados e, agora sabe-se também, dados incorretos para fazer repercutir o assunto, ainda que o fizesse sem a intenção de macular a imagem pública do jornalista, mas apenas para discordar de enfoques manifestados naquela palestra.
Ato contínuo, as colocações expressas pelo Blog foram replicadas de maneira enviesada por sítios de larga penetração na internet, como o R7 da Rádio e Televisão Record e inúmeros outros , que agora davam como líquido e certo tratar-se o conhecido jornalista de “informante da CIA – a agência de informação do governo norte-americano – e alguém determinado a sustentar posições na mídia afinadas com as grandes linhas da política externa americana”.
Há que se dizer, no entanto,  que essas e outras colocações atribuídas ao Blog não condizem com a verdade, pelo fato de não haver conhecimento por parte do autor do texto e responsável pela publicação de quaquer documento que confirme os fatos associados ao jornalista.
Nunca será demais ressaltar que a matéria por mim publicada no “Brasil que Vai!” baseou-se em notícias sem comprovação, colhidas de outros Blogs, e que, à passagem do tempo e após permitir conhecimento da sua repercussão negativa e quiçá danosa à pessoa do jornalista William Waack – profissional por quem tenho grande admiração e respeito – levou-me a refletir sobre suas perversas consequências.
Por essas razões, de justiça e de foro íntimo, aproveito a oportunidade que permite a reflexão para formular meu sincero pedido de desculpas ao jornalista e deixar ao mesmo tempo registrado isso que se constitui em devida retratação ao veiculado com referência à pessoa de William Waack.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Haddad: peça a Dilma tropas da Força Nacional!



As estatísticas da violência no município de São Paulo explodiram em agosto deste ano em comparação com o ano passado. E a maior vítima é a mulher.
Os estupros cresceram 33%, em linha com a maior disseminação de entorpecentes indicada pela expansão de 35% das notificações de tráfico de drogas no mesmo período.
Está clara a impotência do governo estadual no controle da ocorrência de crimes, em que pese a política de fuzilaria sumária e extermínio de grupos adotada pela secretaria de segurança pública. Os lugares mais ermos da cidade não são guardados como deveriam no retorno das aulas e nos finais de semana quando jovens dos bairros mais afastados retornam às suas casas.
Todas as idéias vindas à circulação até agora para proporcionar maior tranquilidade à população soam inexequíveis ou de implantação duvidosa. Esse é o caso da estapafúrdia proposta do apresentador-candidato Russmano de armar e conferir poder de polícia a guardas noturnos. Desconheceria o proponente a ligação umbilical que a vigilância privada mantêm com o crime organizado, a ponto de obrigar a população a pagá-la para evitar represálias?
De todos os candidatos, apenas o representante do PT, Fernado Haddad, poderia sustentar uma posição que faria diferença para o reclamado fortalecimento das medidas de segurança na capital. A solicitação à presidência da República de cessão de contingente significativo da Força Nacional para atividades de patrulhamento nas áreas limitrofes do município controladas pelo tráfico.
Sim, há áreas na cidade de São Paulo que a polícia não entra. Há pouco tempo, os pesquisadores do censo de moradores de ruas na capital de 2012 não puderam realizar o levantamento em algumas áreas por causa das restrições impostas pela criminalidade. Esse é o caso das áreas de divisa na região norte.
A proximidade dos grande eventos esportivo de âmbito internacional em 2014 e 2016 cobram medidas mais efetivas de segurança que não substituam senão que complementem as já postas em prática pela polícia militar do Estado.
Diante dos novos dados sobre o avanço da criminalidade, o anúncio pelo candidato de que solicitará à presidente da República o envio da Força Nacional para restituir o império da lei em regiões perdidas para o crime em São Paulo fará muito bem à sua campanha e melhor ainda à aterrorizada população da cidade.